GRUPO DE ORAÇÃO NA ESCOLA 2009

GRUPO DE ORAÇÃO NA ESCOLA 2009
Reunião de oração no intervalo das aulas

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

SOBRE O MINISTÉRIO PASTORAL

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores” – Ef 4.11
Uma discussão que não chega a um denominador comum é a afirmação do ministério pastoral feminino, outros contestam até o ministério masculino. Uns são favoráveis, outros contra; resolvemos tecer uma tese aqui para colocar mais “lenha nesta fogueira”, defender nossa posição através da interpretação que temos da bíblia. No nosso entender, os ministérios são dons dados por Deus ao homem para dar sustentação e manutenção à sua obra. Independente do sexo ou do título, o dom é dado por Deus. Por isso vemos pessoas que não possuem cargos ministeriais, mas possuem o dom pastoral, de mestre, evangelista, profeta ou apóstolo. Para organizar a igreja, os cargos forma instituídos pelo homem para hierarquizar e estabelecer funções específicas, iniciadas em Atos 6.5 com a unção de diáconos para auxílio do ministério. Independente da unção que a pessoa possua, mais importante e relevante, é o dom de Deus na vida da pessoa. Alguns críticos do ministério pastoral feminino alegam que não encontram na bíblia algum versículo de referência para a aprovação do ministério feminino, mas será que Deus se importa com o sexo do obreiro? Quando os judeus presumiam-se filhos de Abraão, Jesus em resposta disse: “...porque eu vos digo que mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão.” Mt 39. Em outra passagem, atribuiu às pedras o clamor a Deus (Lc 19,40), será que se fosse questionado hoje, Jesus Cristo, não nos responderia: “Se não houver pastores, Deus os suscitará das pedras? O maior problema do meio cristão é as opiniões próprias a respeito de determinados assuntos. A bíblia recomenda que, muito mais de qualquer título, “pelos frutos” conhecemos os que são de Deus. Independente do cargo, título ou ministério, nossos olhos têm que estar voltados aos frutos que as pessoas apresentam. Os frutos não são levados muito em consideração e o jargão “não toque num ungido de Deus”; todavia, o primeiro foco para saber se é mesmo ungido de Deus são seus frutos, mas o mal exemplo de Davi em relação a Saul, protege muitos infrutíferos pastores. Cremos que, o que temos que levar em consideração como os irmãos de outras denominações (não herética), são as coisas que nos unem, não as que nos diferenciam. Pastor ou pastora, os frutos devem ser considerados antes.

sábado, 7 de dezembro de 2013

EXORTAÇÃO POR CONTA PRÓPRIA

“Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos. Lucas 17:2
Éramos oito pessoas em volta da mesma mesa, dois eram egressos de seminário católico, revoltados contra a igreja e contra Deus; um católico praticante e atuante, um evangélico um incrédulo e três que já haviam pertencido à alguma denominação cristã. A revolta do incrédulo trouxe à tona o assunto Deus. Este, de pronto, afirmou a inexistência de Deus ou vida pós morte; ensandeceu-se com a ideia de um Criador! E num tom de revolta, destacou a tolice de se crer em um Deus que não se pode ver nem tocar, cuja definição não pode ser projetada nem provada, pois não existem regras matemáticas que expliquem Deus. A conversa foi revelando a visão que cada um tinha de Deus, os ex-seminaristas pareciam revoltados por fatos internos do seminário, atitudes de homens que os levaram a perderem a fé e a vocação que haviam escolhido, que os levavam a negar a existência de Deus por atos de homens que não O representam. Os três das denominações cristãs, tinham ojeriza a igreja. Um havia sido repreendido por um pastor que, totalmente contra a bíblia (Rm 2,11) que Deus não faz acepção de pessoas, proibiu-o de frequentar sua igreja porque descobriu sinal pirata de TV à cabo na casa deste, sentenciou e condenou o pecador ao fogo eterno, excluiu da denominação e exerceu o juízo que cabia a Deus. Outro foi diagnosticado pelo pastor que não possuía perfil de evangélico, por seu jeito extrovertido e espontâneo, deixava de lado a seriedade nos assuntos fora do templo, desdizendo que “aquele que vem a mim de maneira nenhuma lançarei fora” João 6,37. Ao ir para outra denominação e estar entre acusações nunca apuradas foi lançado no centro do inferno pelo apóstolo daquela denominação, fatos que o afastaram do seio religioso e de toda e qualquer relação com Deus. O último frequentou por muito tempo uma denominação evangélica, mas as constantes exortações, vez por outra, em público e vexatória, por sua inconstância; tentando convencê-lo e apontar seus pecados, acabaram por afugentá-lo ainda mais de qualquer instituição religiosa. Esses fatos trazem a mente, pessoas que se auto denominam “santos de Deus” (agentes especiais do céu) com permissão de convencer as pessoas do pecado, da justiça e do juízo, missão atribuída única e exclusivamente ao Espírito Santo (João 16,8). Revestem-se de uma autoridade que lhes foi outorgada e tentam ajudar Deus a fazer a obro nos corações, acabam como militantes do inimigo e ceifam esses pequeninos. Esquecem de que Paulo orienta para serem seus imitadores como ele o é de Cristo, pois numa ocasião, Jesus é colocado à frente de uma prostituta surpreendida em pleno pecado de adultério, o que capacitava Jesus a dizer para ela todo tipo de ofensa e repreendê-la publicamente; todavia, qual foi atitude de Jesus? “Se ninguém a condenou, eu também não a condeno, vai e não peques mais.” (João 8,11). Não podemos dizer como e nem com quais critérios, o Juiz de Toda a Terra vai julgar essas pessoas que se encontram feridas por palavras ditas por tais profetas e afastadas do evangelho, se serão condenados ou absolvidos, esta é a missão dEle. Uma coisa há de se temer, as consequências para todos aqueles que se intitularam curadores da obra de Deus e usaram suas línguas para magoar e afasta estes pequeninos da presença de Deus. Contudo garanto que ninguém quer estar na pele deles, pois o próprio Jesus alertou: “melhor ser afogado com uma pedra no pescoço” do que cair nas mãos de Deus. O alerta que fica hoje é que pondere nas tuas palavras, não fira, não acuse, não aponte. Fique em 1CorÍntios 4-5 e 11,31, cuide da tua vida com Deus, julgue-se a si mesmo, deixe que o Espírito Santo faça o seu trabalho, quando ver coisas erradas em alguém, ore pela misericórdia de Deus na vida daquela pessoa, não empreste seus ouvidos para as maledicências. “Cada um dará conta de si a Deus” Romanos 14,12.