GRUPO DE ORAÇÃO NA ESCOLA 2009

GRUPO DE ORAÇÃO NA ESCOLA 2009
Reunião de oração no intervalo das aulas

terça-feira, 3 de agosto de 2010

MARKETING CRISTÃO: COMO ENCHER UMA IGREJA

“Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela. Acautelai-vos dos falsos profetas, que vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas que por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir furtos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos frutos os conhecereis. Nem todo que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” Mt 7.13-23
Jesus alerta sua igreja, seus servos sobre a vinda dos lobos roubadores que enganariam a muitos. Existem ainda aqueles que resistem e não examinam os espíritos (1Jo 4.1) nem observam os frutos (Mt 7.16 e 20), pois esses falsos profetas possuem aparência de verdadeiros, suas palavras possuem coerência, sinceridade e convence-nos se não estivermos orientados pelo Espírito Santo. São vozes macias, discursos com muitas palavras bonitas, mas sem a Palavra de Deus.
É difícil detectar quem é falso, quem é verdadeiro, pois para ser falso tem que ser semelhante ao verdadeiro, senão qualquer um seria capaz de notar a diferença e se acautelar das ciladas por eles armadas. É preciso o discernimento do Espírito Santo e uma observação atenta para os frutos, pois até mesmo esses possuem aparência de santidade. (Mt 7.15)
Uma coisa que é comum a todos os falsos profetas é o marketing que eles utilizam para atraírem a multidão (Mt 24.24). Além dos discursos coerentes, mas anticristão, eles investem pesado em estratégias de marketing. Como fazemos para induzir uma pessoa a jogar na loteria, prometendo que ela pode ser uma das ganhadoras e apresentando pessoas que ganharam, veja propaganda de Tele sena, Torpedão do Faustão, Vale Sorte, etc.
Apresentam pessoa que ganharam prêmios em seus sorteios, é claro que alguém tem que ganhar; todavia, jamais demonstrarão aos incautos apostadores a probabilidade matemática de se ganhar ou apresentar o número de apostadores que não ganharam. Pela propaganda tem-se a impressão que é fácil ganhar e quanto mais você comprar, maiores serão suas chances. Só que a grande maioria dos que compram, não ganham nada.
É assim que funciona na igreja cristã. Deus não precisa fazer alarde para provar seu poder ou sua capacidade. Quantas não foram às vezes que Jesus curou alguém e mandou que ele se calasse. Bem que Ele poderia ter levantado as mãos e dito: “olhem aqui, vou curar este leproso” (Mc 1.44). Ele sabia quem era e o que podia fazer; Deus não precisa provar, nem se vangloriar, nem prometer bênçãos para mostrar do que é capaz. Quem precisa de propaganda é o nosso inimigo.
No texto que lemos, Jesus deixa bem claro que milagres, profecias ou expulsar demônios não comprovam a presença de Deus. Muitos dizem que são servos de Deus pelos milagres e sinais que fazem, apresentam isso como fruto, como se Deus estivesse com eles, fazem um marketing tremendo; todavia, enquanto de um lado prometem milagres, do outro esfolam financeiramente suas ovelhas e bodes.
Ovelhas são aqueles que precisam de um milagre ou uma intervenção divina em suas vidas, bodes são aqueles que vão para barganhar com Deus, ancorados nas promessas de riquezas, prosperidade e glamour nessa vida.
Esses falsos profetas têm um discurso atraente que consegue mobilizar multidões, desprezam a simplicidade da Palavra de Deus, não se aprofundam na santidade, apresentam a santidade superficial, mas apresentam uma alternativa para a remissão (2Pe 2.1; 1Tm 1.6 e 7 e 2Tm 4.3). Usam muito o jargão de que “todos somos pecadores” e Deus é misericórdia, mas não dizem que Deus é justiça também. (Tg 4.17: aquele que sabe fazer o bem e não faz nisso peca).
Esses usuários do nome de Deus, um dia tiveram o coração puro, o desejo sincero para com Deus; contudo, foram desviados de suas condutas santas no meio da caminhada e se justificam dizendo que, diante de tanta tecnologia (rádio, televisão, internet, etc.) por que desprezá-las? Só que suas programações promovem o homem ou a igreja, nunca o evangelho ou Jesus.
Assemelham-se a shows e apresentam as “obras” do seu ministério, nunca o Autor da obra. Raros são os programas que poderíamos dizer que estão em acordo com o evangelho e que apresentam apenas Jesus. Não cremos que pregador de rádio, TV ou internet esteja realmente pregando fielmente a Palavra. Jesus manda não levar ouro ou prata ou alforje. Gostaria de vê-los deixarem o conforto de suas vidas e se aventurarem a pregar o evangelho nos remotos cantos do Brasil, nas tribos indígenas ou mesmo na África.
Aí não, sofrer as aflições de Cristo, como Paulo sofreu esses camaradas não querem (Cl 1.24 e 2Tm 4.5). Porque Paulo deixaria o conforto de Jerusalém e iria ser preso, açoitado, etc. nos cantos remotos do mundo antigo? Seria mais fácil tirar oferta dos crentes e ficar escrevendo cartas em casa destinadas a todo o mundo.
A oferta do evangelho de Jesus é: “tomar a sua cruz a cada dia e segui-lo” (Lc 9.23), cruz não quer dizer vida boa, fausta e regalada, cruz quer dizer sofrer as aflições do mundo (Cl 1.24), a recompensa da cruz é a vida eterna, neste mundo é aflição. Apartai daqueles que prometem bens terrenos (Mt 6.19-21) se o seu destino é a eternidade, junte seu tesouro na eternidade (Lc 12.34). A mensagem do verdadeiro profeta é muito diferente das apresentadas pelos falsos profetas. Cuide sua alma com todo carinho.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

CEIA DO SENHOR, MOMENTO DE RECONCILIAÇÃO

“Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.” 1Co 11.27
Algumas denominações evangélicas celebram a Ceia do Senhor anualmente, outras mensalmente, uma ordenança de Jesus Cristo pouco antes de sua morte, num último momento de intimidade com seus discípulos. Transmitindo a idéia de que a Ceia do Senhor é um momento de intimidade entre o crente e seu Senhor.
Antes da Ceia, Jesus apanha uma bacia com água e uma toalha e sai lavando os pés de seus discípulos (Jo 13.5), alguns sacerdotes repetem essa prática em sinal de humildade. Ao tentar lavar os pés do Apóstolo Pedro, este se recusou a ter seus pés lavados por Jesus; todavia, Jesus disse que o que ele fazia agora seria compreendido somente depois (Jo 13.6.7) e adverte que se Jesus não lhe lavar os pés, Pedro não teria parte com ele.
A interpretação destes versículos nos levam a crer, em primeiro lugar, é que a Ceia é algo reservado apenas para os discípulos de Jesus; portanto deve ser uma cerimônia restrita aos salvos. Salvo melhor juízo, devem participar apenas aquele que já receberam Jesus como salvador. Em segundo lugar, podemos dizer que não se trata de um momento como outro qualquer, por isso não pode ser conduzido como um culto comum, mas como uma cerimônia especial e um cerimonial especial. Dirigido por uma liturgia diferente, é momento de intimidade, reservado para o encontro do noivo com sua noiva, momento de intimidade, único.
Em terceiro lugar, é momento de lavar os pés, pois é impossível viver num mundo pecaminoso, como uma roupagem humana pecaminosa e não pecar. Lavar os pés, em nosso entendimento, é limpar-se dos pecados, conforme a declaração de Jesus: “Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está todo limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos.” (Jo 13.10), é o momento de confessar pecados, pedir perdão aos irmãos e ao Senhor, para sair limpos do pecado, para mais uma jornada.
No verso 27 de 1Coríntios, podemos entender claramente que tomar a Ceia do Senhor em pecado é atrair condenação sobre si, no verso 28 há a recomendação de que se faça um exame; o que em nossas Ceias o dirigente do culto não propõe um momento de reflexão e conserto. Momentos de comunhão entre o homem e seu Deus, para um auto exame e, posterior pedido de perdão.
Aliás, na mente de muitos novos convertidos, a Ceia do Senhor é mais um culto, como outros tantos, nós não damos o real valor a este momento a sós com Deus. Podemos imaginar que no tabernáculo de Moisés, ao colocar as mãos sobre a cabeça do animal para a transferência dos pecados, o sacerdote oferecesse ao pecador, momentos para reflexão sobre suas práticas, como uma forma de que em outras ocasiões, evitasse repetí-las.
Acreditamos que nossas Ceias poderiam ser apresentadas a Deus com mais reverência, como um cerimonial a altura de uma Ceia do Senhor, com momentos de reflexão sobre nossos atos ilícitos, para coibir a prática; muito mais que isso, para que pensemos sobre nossos pecados, façamos a confissão para sua remissão, como nos alerta o apóstolo João: “Se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda a maldade.” (1Jo 1.9).
Muitos crentes precisam ser alertados da necessidade de pedir perdão por suas falhas diante de Deus (1Jo 2.1), alertados de que são pecadores (Lc 17.3), alertados para não cometerem sempre os mesmos pecados e, principalmente, perdoar as ofensas recebidas (Lc 11.4). Para que possamos deixar a Ceia do Senhor com duas certezas: uma de que somos pecadores e a segunda de que Deus nos perdoa de todos os pecados. Amém.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

CABEÇA VAZIA, PÁTIO DO PECADO

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” (Fp 4.8 e 9)
“Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra.” (Cl 3.2).
Paulo recomenda aos Filipenses e ao Colossenses que ocupe seus pensamentos com coisas que são do alto ou que condizem com as condições da santidade de Deus. “E o Deus de paz será convosco”, em outras palavras, se mantermos nossa cabeça ocupada com as coisas de Deus, o pecado na terá lugar na nossa vida.
Não compete a Deus livrar-nos do pecado, Ele nos livra do mal; o pecado bate à nossa porta e cabe a nós resisti-lo (Gn 4.7). A maioria das situações em que temos que defrontar as astutas ciladas do inimigo de nossas almas, são promovidas por nós mesmos, criamos a situação ou damos oportunidade para que pensamentos que não estão de acordo com a Palavra de Deus rondem nossa mente, isso não podemos evitar. Nossa obrigação é não dar vazão a estes pensamentos, mas repudiá-los. Cada vez que estes permanecem em nós, mais riscos corremos. (Hb 12.1)
Vejamos um caso famoso na bíblia, o Rei Davi (2Sm 11) tirou uma soneca após o almoço e saiu para o pátio do palácio, ao observar a mulher tomando banho, deveria ter retornado ao palácio e procurado evitar que este pensamento tomasse proporção; entretanto, deve ter ficado observando e depois dado margem para seus pensamentos, despertando sua curiosidade sobre a bela mulher que havia espiado banhar-se.
Aí o pecado já tinha tomado forma dentro do seu ser, sua mente estava ocupada, é possível imaginar que ele tenha fantasiado um encontro com a tal mulher, por isso ele manda mensageiros convidá-la para vir ao palácio. Ela também tem parte no pecado, deveria ter dito que era uma mulher casada e não convinha aceitar o convite. Não existe adultério unilateral, este é um pecado cometido a dois; portanto, ambos são culpados.
Fazendo uma analogia com nossos dias, é nós estarmos navegando na internet, sem objetivo, sem trabalho a realizar, entra aqui, entra ali e, quando menos esperamos, um anúncio que chama nossa atenção e nos leva a uma página que contém pornografia, nós podemos sair imediatamente e procurar apagar as imagens de nossa mente, ou darmos espaços para pensamentos perniciosos, querer ver mais um pouco, ou sairmos da sala, mas ficarmos cultivando as imagens que vimos, aos poucos nós começamos a desocupar a mente das coisas de Deus e ocupá-la com o lixo do inferno (Tg 1.15). É um passo para o vício em pornografia e, como um abismo puxa o outro (Sl 42.7).
Outra situação, uma coisa pecaminosa chama a nossa atenção ou um plano para fazer coisas erradas, ao invés de procurar ocupar com Deus, lendo a bíblia, adorando ou orando; damos lugar para os pensamentos e até em detalhes que sabemos tratar-se de coisa do inferno e não a evitamos. É a cunha que o inimigo coloca, se dermos chance, estamos perdidos e o pecado caminha a passos largos em direção às nossas almas. Por isso Paulo recomenda orar sem cessar (1Ts 5.17), para não darmos lugar ao pecado (Ef. 4.27).

quarta-feira, 21 de julho de 2010

OVELHA LONGE DO APRISCO

“Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mt 27.46
Esta frase de Jesus na cruz deve ter-lhe dado uma sensação de total desamparo, como se seu último ponto de apoio o tivesse abandonado. Quantas vezes em nossas vidas não temos essa sensação? Ninguém se sensibiliza com a nossa dor, nenhuma palavra, nenhum telefonema, e-mail, torpedo, nada! Temos a impressão de estarmos sós num mundo tão vasto, nossas orações parecem não atingir sequer o teto, foram tantas orações que sequer temos palavras para orar, temos a impressão que já dissemos tudo o que tínhamos para dizer.
Nenhuma das pessoas que conhecemos se manifesta, esperamos que aquela parábola da ovelha perdida faça diferença para nosso pastor e, ao olhar para o aprisco ele sinta falta da gente, deixe as 99 e venha nos resgatar, pelo menos fazer uma oração e trazer uma palavra de ânimo e encorajamento. Como diz o hino, ouvir a voz do nosso pastor dizendo: “oh, ovelha minha, onde vós estais?”
Cada dia que passa parece uma eternidade, então nos lembramos de Jesus na cruz. Olhando para o céu e procurando um olhar do Pai, um amparo. Ao compararmos nossa dor a dor de Jesus, parece que nossa dor é ainda maior, buscamos desculpas para redimir culpas, nos sentimos exagerados em nosso desejo de uma visita, uma palavra, um sinal de que existe vida além das portas da sala. Tudo permanece imóvel, inerte, inanimado.
Quando fazemos parte das noventa e nove (Mt 18.12 e 13) a proximidade da lã de nossas ovelhas irmãs nos ajudam a aquecer o coração, a firmar mais nossa fé e a nos incentivar na caminhada; todavia, quando somos a perdida, queremos colo. Imagine uma frágil ovelha machucada e perdida, cujo som que emite é: socorro!!!
Muitas vezes a interpretação do Salmo 133. 1: “Como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se todos fossem irmãos!” é somente para aquelas pessoas que não querem uma igreja para congregar, que não se fixam em uma denominação. No entanto, se fôssemos irmãos ou ao menos nos considerássemos irmãos, não notaríamos a falta de um irmão entre nós.
Não adianta reclamar, é capaz ainda de ouvirmos algumas ofensas como: “você é velho de mais para choramingar, se fosse crente novo...” ou então: “você quer que lhe façam o que você não faz.” Acreditamos que “ele tenha dado alguns para pastores” (Ef 4.11) independente dessa paranóia por títulos. Somente aquele que sofre consegue mensurar a necessidade de uma palavra amiga nas horas difíceis.
Como Jesus, sozinho na cruz, procurando o olhar do Pai, o mais leve que fosse; suas chagas sangrando, as dores espalhadas por todo seu corpo, o olhar buscando o consolo que não encontra na imensidão do céu. O momento do “está consumado” tão esperado e aguardado. Seus ouvidos já não ouvem mais a zombaria lá embaixo.
Somente aquele que já sentiu a dor do desamparo, pode consolar um desamparado, por isso nossos olhos têm que estarem voltados para o céu buscando os olhos daquele que também já se sentiu desamparado. Por isso que Jesus Cristo é nosso salvador, por que viveu todas as nossas dores (Is 53.3) e se sentiu fraco como fraco somos, incapaz como nós, impotente como nós. Por isso Jesus nos compreende e está a destra de Deus Pai (Rm 8.34) intercedendo em nosso favor.

terça-feira, 20 de julho de 2010

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE: O QUE A BÍBLIA DIZ?

“Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.” 1Tm 4.1-5.
Nossos dias são marcados por uma onda de "evangeliquismo". É elegante e de bom tom se autodenominar “evangélico”, como foi previsto por Jesus, ninguém mais sabe quem é quem nesta salada gospel (Mt 24.24); todavia, somente pode existir o falso quando existe o verdadeiro. Ser evangélico hoje é sinal de honestidade e caráter; contudo, nem aqueles que pensamos serem verdadeiros evangélicos, dão testemunhos de tal.
Nas mensagens anti-bíblicas que são proclamadas por todos os meios de comunicação apresentam pequenos detalhes de heresia, trazem no seu bojo a idéia de prosperidade e incentivo à oferta, que deveria ser voluntária (Ex 35.21 e Am 4.5). As mensagens,quando não confrontadas à luz da bíblia, são muito boas. Muitas vezes o assédio é feito após a mensagem: “ajude este programa a continuar no ar.” Plagiando o Pr Eduardo Arata da PIB SJCampos “O ministério é teu? Dá de si, dá do seu!”
“Minha vontade é pregar o evangelho e ganhar almas para Cristo.” Ofereça para quem disser esta frase, passagem e sustento para que ele vá satisfazer esta vontade de pregar o evangelho nos locais aonde ninguém quer ir (Nordeste do Brasil, tribo indígenas, cidades idólatras, África, entre outros). Ele quer é pregar na rádio, na televisão, nas igrejas como itinerante, viver de ofertas e doações. Nunca irá querer viver o verdadeiro evangelho de Cristo.
“Sua semente fará com que você receba galardão no céu por vidas que você nunca viu”. A última frase que vou citar é Best Sellers “Quando você estiver diante do Trono Branco, Deus vai te perguntar: porque você não deu a oferta para manter o programa, você tinha o dinheiro e me negou.” Querido, se você for para o Trono Branco, Deus tenha misericórdia da tua alma, o texto dá a entender que haverá julgamento (Ap 20.12), oferta não salvará ninguém, será aberto o livro da vida e quem não for achado será lançado no lago de fogo (Ap. 20.15), os salvos irão para o Tribunal de Cristo (2Co 5.10).
Alguns líderes dizem que em suas denominações é deflagrada a Teologia da Prosperidade, Como os apóstolos de Cristo não utilizaram essa teologia. Paulo poderia ter ficado em Jerusalém fazendo campanhas financeiras para enviar cartas por toda Ásia, contradizendo o que disse um tele-evangelista famoso que Paulo usaria os meios de comunicação se vivesse em nossos dias, minha resposta à ele é: veja a vida de Paulo, se ele vivesse hoje, já teria ido ano nordeste árido, às tribos indígenas, à África e estaria enviando-lhes e-mails para consolar as alma que aceitaram o evangelho de Cristo. Jamais de terno e gravata atrás de uma câmara ou microfone.
Onde podemos encaixar as palavras de Jesus quando disse que no mundo teríamos aflições? (Jo 16.33) na Teologia da Prosperidade? E a paciência nas aflições, privações, angústias, açoites, prisões, tumultos, etc. (2Co 6.4 e 5) recomendadas por Paulo, se a vontade de Deus para seu povo é a prosperidade, felicidade e imunidade às doenças?
Dizer que doença não é de Deus? É pecado? O salário do pecado não é a morte? (Rm 6.23). Infelizmente essa teologia não possui fundamento bíblico. Além de que a promessa de Deus para a nossa vida é a eternidade, onde todo o sofrimento vai ter fim (Ap. 7.17 e 21.4), ora uma coisa somente pode ter fim se existir, Jesus morreu por nossa redenção (Ap. 5.9) e com seu sangue nos comprou para Deus.
Você pode até ter bens, mas eles deverão ser usados para o reino, logicamente você poderá usufruir dessas bençãos (Dt 25.4), mas nunca se esqueça do jovem rico que quando Jesus disse que vendesse tudo o que tivesse, desse aos pobres e o seguisse para ter um tesouro nos céus (Mt 19.21 e 22) ficou triste porque seu coração estava nos bens e não nos céus.

SOMOS PEREGRINOS NA TERRA

“Amados, exorto-vos como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas as boas obras, glorifiquem a Deus no dia da sua visitação.” 1Pe 1.11 e 12.

É triste ver que os crentes contemporâneos perderam a visão de peregrinos na Terra. Um povo que é natural do céu quer se naturalizar na Terra e começam a negociar com os habitantes daqui e se aparentar a eles (Aparentai-vos conosco, dai-nos as vossas filhas e tomai as nossas. Gn 34.9). Esquecem que nossa caminhada aqui é de 70 a 80 anos (Sl 90.10) depois retornaremos à nossa Pátria na eternidade (1Ts 4.17).
Andamos preocupados com nossa própria barriga, naquilo que havemos de comer e naquilo que havemos de beber (Mt 6.25), queremos nos estabelecer, comprar casa, carro, roupas, aparelhos domésticos, etc. como se fôssemos destinados a viver nesta Terra. Nosso tesouro está sendo juntado aqui onde a traça e a ferrugem corrói e o ladrão rouba (Mt 6.19). Nosso depósito eterno está vazio, onde anda nosso coração? (Lc 12.34).
A mensagem mais comum em nossos púlpitos é você nasceu para vencer (Rm 8.37), sua vida deve ser abundante (Jo 10.10b), a vitória é tua (1Co 15.57) e tantas outras mensagens deixam de ser teocêntricas para colocar o homem como centro, como se Deus fosse dependente do homem; inversão de papéis, mais precisa Deus do homem que o homem de Deus. Quando não afirmam em suas pregações que se o homem tomar determinada atitude, Deus é obrigado a nos responder.
Não se fala mais em pecado nem em santidade, “mas sem santidade ninguém verá a Deus” (Hb 12.14), nossos pecados nos separam de Deus (Is 59.2). Alguns dias atrás, uma pastora que está com sua igreja cheia de membros disse numa entrevista que não é permitido manter relações sexuais antes do casamento; no entanto deixou logo uma alternativa, “mas se rolar, use camisinha”. Que permissividade é essa? Fornicação deixou de ser pecado? A camisinha expia o pecado? E não para por aí, lemos e ouvimos coisas que nos estarrecem.
Alguns, para justificar a proliferação desses ventos de doutrinas que agradam os ouvidos desse povo (Ef.4.14 e Mc 7.7) ainda têm a coragem de dizer:” quem não é contra nós é por nós” (Mc 9.40), esquecem que aquele que prega outro evangelho que não seja o evangelho da cruz é anátema (Gl 1.8 e 9). Deus não tem compromisso com esse pessoal que não prega o evangelho que diz: “Aquele que quer vir após mim, tome a cada dia a sua cruz e siga-me” (Mc 8.34).
Um rapaz casou-se com uma descendente de japoneses e traçou um projeto de ir trabalhar no Japão durante cinco anos para fazer um pé de meia e ter uma vida melhor aqui no Brasil. No primeiro ano sua esposa esteve com ele. Depois voltou ao Brasil e ele ficou por lá. Não compraram casa, carro, móveis (somente o necessário e indispensável), economizavam o máximo que podiam, dividindo marmita, comendo pão e bebendo água, às vezes somente bebendo água, outras vezes em jejum absoluto.
Este rapaz tinha uma pátria e não era no Japão, por isso não acumulou riquezas lá, mas mandava o máximo que conseguia economizar para sua esposa que foi adquirindo imóveis aqui no Brasil e guardando o dinheiro na caderneta de poupança, o tesouro deles estava sendo juntado na pátria deles, não em terra estranha. Até que ao término do período proposto e planejado para ficarem no Japão, então quando retornaram ao Brasil, seu tesouro estava juntado. Conseguiram adquirir alguns imóveis e abriram um loja de Brinquedo. Hoje suas vidas são estáveis financeiramente, pois juntaram seu tesouro no lugar certo.
É assim que nós crentes temos que proceder, somos peregrinos em terra estranha, aqui temos que ter o mínimo para sobreviver (Mt 10.9 e 10). Nosso tesouro é na nossa pátria (Mt 6.20) onde a traça e a ferrugem não corroem e o ladrão não mina. Estamos ansiosos por pouca coisa (Mt 6.25) buscamos a glória do mundo e não a glória de Deus. Nosso tesouro não é ouro nem prata, nosso tesouro são as almas, engana-se quem pensa que estes pregadores engravatados da prosperidade, vai deixar o conforto do seu ar condicionado e vai fazer discípulo nos canfudós da África. AS preocupações deles não são almas, são tesouros efêmeros, temporais, mortais. O peregrino se preocupa com as almas, quando investe seu dinheiro, investe em missões, em missionários e nas agências que os enviam, não se preocupa com oferta que retornará multiplicada por 30, 60 ou 100. Investe no reino.
Precisamos mudar nossa bússola, estamos perdendo o norte, nossa direção é rumo ao autor e consumador da nossa fé. Temos que ter em mente que nossa passagem por aqui é por um curto período, nosso destino é o céu, somos cidadãos da Canaã que desce do céu. Estaremos para sempre com Deus, pois o mundo passa e suas concupiscências. (1Jo 2.17) mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. Amém.

domingo, 7 de março de 2010

ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS

“Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.” Mt 5.24b

“O perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa, decorrente de uma ofensa percebida, diferença ou erro, ou cessar a exigência de castigo ou restituição.” Assim a Wikipédia define o perdão.
É fácil admirar o perdão liberado por outra pessoa; todavia, como é difícil para nós perdoarmos. Para nós, cristãos, o perdão é o elo que libera o perdão de Deus sobre a nossa vida. Qual é o motivo que levaria Deus a perdoar as nossas tantas ofensas? Ou qual o mérito em nós para recebermos esse perdão?
O Dr. Chawkat Moucarry (2004), professor do All Nations Christian College diz que “perdoar os outros não é uma opção para os cristãos: é um mandamento.” Na oração do Pai Nosso, Jesus tornou claro que a oferta de perdão de Deus é inseparável da nossa vontade de perdoar os outros. (In: Perdoar como o Senhor o perdoou).
Para perdoar as ofensas que nos assolam, precisamos olhar para as pessoas com olhar espiritual e perceber que nossa luta não é contra carne (Ef 6.12), quem quer alimentar nossos ressentimentos para nos manter afastados de Deus é o inimigo de nossa alma. Olhando por esse prisma fica mais fácil amenizar a ira e liberar o perdão.
Jesus Cristo, em seu ministério terreno, sempre utilizou o olhar espiritual para perceber que os homens “não sabem o que fazem” (Lc 23.34); é fácil perceber que a falta de perdão é uma prisão espiritual e quem se beneficia com isso é nosso inimigo. Paulo aconselha o perdão “para que Satanás não alcance vantagem sobre vós, pois não lhe ignoramos os desígnios.” (2Co 2.11).
O Pastor Luciano Subirá afirma no estudo Entendendo o Perdão (2007) que Jesus em vez de olhar para seus algozes como merecedores de punição e castigo, enxerga-os como cegos e ignorantes espirituais, que estavam sob influência maligna, sem nenhum discernimento de quem estavam de fato matando. “Eram vítimas de todo um sistema que os afastou de Deus e da revelação das Escrituras. E ao reconhecer que eles é que eram vítimas, em vez de alimentar dó de si mesmo (como nós faríamos), Jesus teve compaixão deles.”
Quando relutamos em perdoar as pessoas que nos ofendem, estamos com pena de nós mesmo e alimentando o orgulho de nos considerarmos vítimas de uma situação; isso nos leva a achar, pretensiosamente, que o outro deve nos pedir perdão, afinal somos a parte ofendida.
Thiago Azevedo (2009) afirma que “devemos abrir mão de nosso direito de ter razão sobre tudo e sobre todos para poder deixar que o amor ao próximo seja a nossa verdadeira razão de existir, mesmo que diante de grande ódio e sentimento de injustiça Cristo nos ensina que devemos abrir mão desses sentimentos, para dar lugar a misericórdia e o amor e somente assim poderemos crescer no Reino dos Céus.” (In: Setenta vezes Sempre).
Nossa opção de reter a mágoa e alimentar a distância entre os outros seres humanos, sejam nossos irmãos ou não, impede que o perdão de Deus chegue até nós (Mt 18.35), nos separam de Deus (Is 59.2), pois nos tornamos pecadores cada vez que participamos da Ceia do Senhor (1Co 11.29).
Erasmo Ungaretti diz que “perdoar é essencial ao nosso bem estar interno e ao testemunho externo da igreja. Sem esta prática as daninhas ervas da amargura, do ódio e do ressentimento impedirão de que representemos ao mundo, integralmente, o caráter de Jesus o nosso Senhor e Salvador.” (In: Perdão).
A falta do perdão, além de todos os entraves espirituais, causa males físicos. No ano passado (2004), Charlotte Van Oyen Witvliet, professora de psicologia do Hope College, em Michigan, EUA, e seus colegas, fizeram uma experiência com 71 voluntários. Nela, foi pedido a eles que se lembrassem de alguma ferida antiga, algo que os tivesse feito sofrer. Nesse instante, foi registrado o aumento da pressão sanguínea, dos batimentos cardíacos e da tensão muscular, reações idênticas às que ocorrem quando as pessoas sentem raiva. E quando foi pedido que eles se imaginassem entendendo e perdoando as pessoas que lhes haviam feito mal, eles se mostraram mais calmos, e com pressão e batimentos menores.
Não devemos alimentar ressentimentos, nem dizer: “eu libero o perdão, mas não quero mais olhar para a cara dele.” Isso não é perdoar, pois o perdão desonera a pessoa de qualquer débito ou restrição contra o nosso próximo, isenta-o de qualquer dívida ou dever. Devemos tratar os outros como somos tratados por Deus.
Neste sentido, Wanda de Assunção (2005) afirma que “para eu querer perdoar, portanto, tenho de avaliar o que me magoou à luz do que Deus já me deu em Jesus. Quando avalio a imensidão do Seu amor por mim, do Seu sacrifício para que eu pudesse voltar para Ele, sou inundada por tamanho senso de gratidão que me sinto constrangida a passar adiante uma pequena parte do muito que já recebi. Qualquer dívida que alguém possa ter para comigo é uma migalha em comparação com o perdão com que fui contemplada pelo amor imensurável de Deus.” (In: Perdão: Remédio amargo para uma doce cura).
Se você tem alguma coisa que te prende por palavras, atos, gestos ou mesmo por sentir-se ofendido, procure o devedor para poder desfrutar de tudo aquilo que Deus tem para você. Com o coração limpo você poderá se aproximar “junto ao trono da graça, afim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. (Hb 4.16).

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

TODOS SOMOS PECADORES?

"Os santos concordam que são pecadores, porém, só os pecadores acham que são santos". Peter Kreeft

Existem pessoas que afirmam que não matam, não roubam e não fazem mal a ninguém, por isso acreditam que possuem passaportes garantidos para o céu. Esta crença faz com que a pessoa seja auto-suficiente para obter o seu resgate eterno por Deus, eximem-se da necessidade de um Salvador.
Neste sentido Joseane Pires afirma que “Costumeiramente dizemos que um pecador é aquela pessoa que pratica maldades, alguém que cometeu algum ato - no passado ou no presente - que venha ferir a constituição. Ou, até mesmo, que o pecador está restrito a uma categoria de pessoas que cometem crimes hediondos como: assassinato, roubo, estelionato, seqüestro, etc.” (In: Porque nós somos pecadores – 2008).
A posição apresentada pela bíblia na carta que o apóstolo Paulo escreveu aos Romanos (3.23) diz: “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”; o que significa que a natureza do pecado é intrínseca em cada ser humano e não há no homem, possibilidades nem condições de garantir-se salvo no grande juízo de Deus.
Por isso nós precisamos de um Salvador, algumas confundem esta necessidade transferindo-a para alguma denominação religiosa; todavia, recorrendo à bíblia vemos o Apóstolo Pedro dizendo no livro de Atos (4.12), referindo-se a Jesus Cristo, “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”
Então, o que fazer para receber esta salvação, mudar de religião? Não! Encontramos a resposta na carta de Paulo aos Romanos (10.9) “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Na contra capa dessa revista você encontra o endereço de algumas igrejas que possuem pessoas que podem te orientar melhor e apresentar para você todo o Plano da Salvação em Jesus Cristo.

É POSSÍVEL PARAR DE SOFRER?

Pare de Sofrer, esta frase está sendo usada por igrejas, pais de santos, astrólogos, até livros de auto-ajuda e mediúnicos. Será mesmo possível parar com o sofrimento de uma pessoa?
A primeira coisa que fazemos ao chegar a este mundo é chorar, desde o nascimento estamos sofrendo. Talvez a única maneira para cessar completamente nosso sofrimento é morrer.
O Padre Alessander Capalbo afirma que essa doutrina apresenta Deus como Aquele que tem obrigações ou o dever de nos dar dinheiro ,tirar as nossas dores, arrumar emprego, etc.: “comece hoje, agora mesmo, a cobrar d’Ele tudo aquilo que Ele tem prometido” (...) “quando damos o dízimo a Deus, Ele fica na obrigação (porque prometeu) de cumprir Sua Palavra, repreendendo os espíritos devoradores”. (in: Logotipo do Engano: Pare de Sofrer - 2009).
O que podemos perceber é que a frase PARE DE SOFRER trata-se muito mais de uma propaganda enganosa do que uma verdade a ser levada a sério, em nenhum momento Deus promete cessar o nosso sofrimento, o que a bíblia garante e oferece está registrado no evangelho escrito por Matheus (11.28) “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” Como você pode notar, Jesus oferece alívio e trocará nosso jugo e nosso fardo por mais leves.
Muitas pessoas correm atrás dessas promessas e acabam perdendo seu tempo, seu dinheiro e conseguindo mais sofrimento; pois quem faz uma promessa que não pode cumprir está sendo desonesto consigo mesmo.
Mesmo quando testemunham maravilhas que Deus operou em suas vidas, é impossível terem ficado livres do sofrimento, ainda mais quando esta promessa está vinculada à prosperidade financeira, o máximo que o dinheiro pode oferecer é abrandar um pouco, mas jamais será a solução para o fim do sofrimento.
Nosso convite é para que você venha conhecer Jesus, que gratuitamente, oferece descanso para nossas almas e promete estar conosco todos os dias, até a fundação dos séculos.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

TODAS AS PESSOAS SÃO FILHOS DE DEUS?

Vi um adesivo que dizia: “Não sou dono do mundo, mas sou filho do dono.” Será que todas as pessoas são filhas de Deus? Segundo a Bíblia Sagrada todas as pessoas são criaturas de Deus, para se tornarem filhos de Deus é necessário alguns requisitos.
No evangelho escrito por João (1.12) lê-se: “Mas todos quanto o receberam (Jesus Cristo), deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome.” Claramente vemos que para ser filho de Deus é preciso receber Jesus. Mas como receber Jesus?
Na carta aos Romanos (10.9 e 10) o apóstolo Paulo escreveu: “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.”
Para ser feito filho de Deus é necessário que a pessoa faça uma confissão de fé e declare com sua boca que recebe Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador.
A partir daí deve-se seguir o que escreve o apóstolo João em sua primeira epístola universal (2.6): “Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” A pessoa precisa dar testemunho com sua vida de que realmente é filho de Deus. (2.3) “E nisto sabemos que o conhecemos (Jesus), se guardarmos o seu mandamento.
Daniel Borges afirma que “Você pode ser um filho de Deus, aquele que nasceu de novo ou quer continuar sendo um filho do diabo? "Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus". (I João 3:10). Se quiser receber o amor de Deus em sua vida, não importa sua religião, sua crença, importa apenas que daqui para frente você se tornará um filho de Deus e passará a andar com Deus e em seus caminhos, andar na luz com Jesus!” (In: Sou filho de Deus).

PARA SABER MAIS PROCURE UMA IGREJA GENUINAMENTE EVANGÉLICA

DEUS, A FÉ E O DINHEIRO

Concordo que existem muitas pessoas usando e abusando de Deus e a boa fé das pessoas para ganharem dinheiro, usam a bíblia, cartas, búzios e outros apetrechos.
Todavia, você há de concordar comigo que entre esses “enganados” existem também os gananciosos que só pensam em tirar vantagem de Deus, comparo-os àqueles que caem no chamado golpe do “conto do vigário”, pessoas que na ganância de ganharem dinheiro fácil e de forma desonesta, acabam caindo no golpe.
Certa manhã, uma pessoa que faz parte de um desses movimentos que tiram dinheiro das pessoas disse enquanto varria as muitas folhas miúdas de uma árvore: “já pensou, seu Sérgio, se Deus derramar prosperidade em nós como esta árvore espalha suas folhas?”
Pude perceber que no seu interior, ela não era uma incauta enganada por vigaristas, na realidade ela também era uma vigarista que estava tentando dar o golpe em Deus através de suas ofertas.
Tenho certeza de que não cairia num golpe do vigário, pois não sou uma pessoa gananciosa por dinheiro que chega ao cúmulo de querer levar vantagem financeira enganando ou prejudicando alguém, devolvo o troco que recebo a mais, volto para pagar a mercadoria que a caixa esqueceu-se de registrar, não aceito ganho desonesto.
João Neto conclui seu texto desta forma: “Haverá outras formas de se expandir a felicidade, como, por exemplo, a felicidade de se dedicar a uma causa de justiça, de trabalhar em favor da cooperação e da solidariedade com os que não têm nada, de aprender da gente do povo, que vive feliz em sua sabedoria sem ganância, de fazer alguém feliz e até de sofrer pela gente amada. Porém são como que degraus sobre a estrutura básica do prazer. A primeira alegria é a de viver. O mais alto ideal ético, o de viver em comunhão, não dispensa, mas exige o prazer. Jesus ensinou, e nós devíamos assinar em baixo.” (In: Sem vergonha de ser cristão, honesto e feliz).

VIDA APÓS A MORTE

Na verdade o que é possível fazer são deduções, pois ninguém até hoje retornou da morte para dizer com toda a certeza o que há no mundo do além. O que vamos fazer aqui são suposições baseadas na bíblia.
A grande maioria das religiões cristãs e não cristãs acreditam que a vida é eterna e que nossa vida neste mundo é apenas uma passagem para um outro plano ou dimensão.
Segundo a bíblia a morte entrou no mundo através do pecado de desobediência do primeiro casal; a morte teve origem no pecado do homem. Na carta que escreveu aos Romanos (6.23) o Apóstolo Paulo escreveu: “o salário do pecado é a morte.”
Os espíritas acreditam na reencarnação do corpo, pois a morte é considerada apenas uma separação entre uma alma imortal e um corpo mortal, esta alma imortal está em estado de aperfeiçoamento, por isso retorna à vida em um outro corpo para cumprir seu karma.
A bíblia relata no livro do Apocalipse (20.12): “vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono, (...) e os mortos foram julgados, segundo as suas obras.” Neste julgamento, os condenados serão lançados dentro de um lago de fogo para a destruição eterna e os absolvidos para a vida eterna, onde morarão para sempre com Deus.
A este respeito Osvaldo Sigles (2009) diz: “Eu decidi que quero viver neste mundo, mas com os olhos na eternidade, sim porque Deus nos promete uma vida eterna após a nossa morte. E essa vida eterna será eternamente com Ele ou será eternamente sem ele. Essa escolha sou eu e é você quem temos que fazer. E para fazer essa escolha em viver com Deus eternamente só há um caminho, crer pura e exclusivamente em Jesus e no sacrifício que ele fez por nós na Cruz.” (In: A vida eterna com Cristo).