sexta-feira, 22 de julho de 2016
VIR APÓS MIM
Onde estão a reverência e o temor?
Cadê o verdadeiro e puro louvor?
As leis, os preceitos e as doutrinas
Foram todos jogados na latrina,
O homem amante do homem
E os bens que o mundo consome,
Quem quer vir após mim?
Tomar sua cruz, trocar seu sim?
Negar-se e trocar todo o seu prazer
Para amar o próximo e para Deus viver?
Trocar os bens, a diversão e o prazer do mal
Para viver numa Jerusalém celestial?
Quem quer vir após mim? Próximo está o fim!
CAMINHO DA PERDIÇÃO
O que se fala é enganação,
O céu perdeu a direção,
Dinheiro, fama, ostentação,
Casa, carros, um balde de benção,
Deus é um carnê, vendido a prestação,
Apresentado num evangelho sem noção,
Prosperidade é o sinal da salvação,
Cruz, calvário, sangue e expiação,
É a religiosidade da própria religião,
Até o louvor virou canção,
Respeito, temor e adoração
No rebolado, na dança, na agitação,
Púlpito virou palco de apresentação,
Afinal, para seguir a Deus, não existe condição,
Deus é amor e perdoa a corrupção,
Tome tento, abra a tua compreensão,
Este caminho que te apresentam, leva à perdição.
EVANGELHO EM Z
Ei, você, fiel! Venha à galope,
Apanha aqui teu envelope
E trate de trazê-lo recheado,
Se não tiver, peça emprestado,
Se a grana colocada for boa,
O todo teu pecado Deus perdoa.
Um dia, o próprio Jesus falou
E na bíblia se registrou
Que falsos profetas viriam
E a muitos enganariam,
Se o tempo não fosse apressado,
Mesmo os escolhidos seriam enganados.
Com palavras de mansidão
Estão levando o povo à perdição.
Escute agora, meu amigo,
O que neste poema te digo:
O que você tem por opção
Ou você serve a Deus ou serve a Mamom,
Dinheiro nunca foi instrumento de perdão,
A graça se apresentou de graça em tua mão,
A porta é larga e o caminho muito aberto,
No mundo tereis aflição, por isso fique esperto,
Com aquilo que Deus tem para te dizer:
Apenas amor, isso que você deve dever.
TRAPEZISTAS DA PÉRDIÇÃO
Salvação, devoção e confusão,
Palavra sem alicerce, amor sem razão,
Deus perdido numa prece
Que somente o homem se engrandece,
Bênçãos, riquezas, saúde e diversão,
Tudo de graça, na palma da mão,
Não transforma, não salga, não muda,
Cristo, Confúcio, Kardec e Buda,
Façam a fila, quem aqui vai dar mais!
Prazeres e delícias infernais
Distribuídos a granel pelos mercenários,
Aglomeram-se multidão de otários,
Uma religião prostituída e contaminada,
Sem Deus, sem Cristo, sem bíblia, sem nada,
O homem pelo homem e para o homem
O Santo, o Divino, o Cordeiro, sem nome.
VIGILANTE
A palavra é bonita, até causa emoção,
Mas não abala nem transforma o coração,
Ostentam bênçãos, dinheiro e sucesso,
Dizem que Deus dá tudo que eu peço,
Alguns se comparam ao próprio Cristo
E tudo aquilo que estava previsto,
Se descortina ante o olhar atento,
O vigilante tem a bíblia como argumento
Para encontrar o caminho da salvação
E desviar desses artifícios de perdição,
Mas estes dias Deus abreviará,
Se não até o escolhido o engano furtara,
Não adianta a aparência de santinho,
Somente Jesus Cristo é o caminho.
A VOZ DO MUDO
Parece picadeiro, arena ou odeon,
Promete o caminho do aéon,
São palhaços para otários,
Bíblias, cheques e calendários,
Começou a boa carreira,
Como não havia barreira,
Abraçou com carinho a perdição
E escreveu uma nova versão,
Aponta o caminho da verdade
Baseado na prosperidade,
Muito mais fácil e mais gostoso,
É somente lucro, nada custoso,
Afinal tem um Deus que faz tudo
Enquanto você permanece mudo.
MERCADORES DO EVANGELHO
Ai, meu Deus! Que confusão
Fez o homem nesta terra!
Vendeu-se para a ambição
Que em nossos dias impera
Colocam Cristo de lado,
Esqueceram-se da cruz,
Está novamente rejeitado
Aquele que nos trouxe a luz,
Cada qual diz o que quer
Segundo o que lhe vem ao coração,
É um descalabro com a fé,
O que era uma casa de oração
Há muito foi para o “beleléu”,
São todos mercadores do céu.
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